domingo, 28 de julho de 2013

AQUELA DAMA


És aquela Dama cujo teu olhar…
 Transita no meu caminho:
Com os teus olhos me fitas;
Mas eu me abrigo na lua que vai correndo,   
 E choro palavras que fracturam a minha alma.
Assim eu fico esquecido…
 Ao sol no meio dos pomares…
Ó Senhor as minhas lágrimas secaram;
E o rio da saudade enche o meu coração,  
 Amargo fel de imagens;
De pétalas de flores de Jasmim.
O tempo passa e as nuvens …
Têm vestígios do meu pranto;
Elas cantam o meu pranto:
Ao som das trombetas.
Enfeitiçadas as minhas dores…
Numa estátua de ilusões;
Por onde tantas pessoas passam:
E os passarinhos alinham as suas canções.
Oh! Meu Senhor…
Como é grande o meu desassossego;
Vivo entre o sol e a lua:
 E trago dentro de mim o tormento.
De um ser morto e vivo.
Oh! Meu Senhor…
 Dai-me forças e alento;
Par que eu possa suportar:
 Esta minha grande dor.

Autor: Santa Cruz  

sábado, 13 de julho de 2013

MELODIAS DE UM PIANO

É um jogo animado…
O sentimento mais bonito que nunca sonhas-te…
Vibrar frenético e extático;
Doce e cheio de ternura:
É a nossa sinfonia.
 Deste sonho de amor…
Na medida em que te aproximas;
Aonde nossas almas esfregam:
Como as asas das pombas.
Voo livre, perdido entre a pureza…
E algumas teclas brancas;
Aonde é possível converter:
Este lindo sonho de amor,
Em uma melodia maravilhosa.
E eu sentir paralisado meu coração…
Medo não, é que eu não posso evitar;
E não quero perder a tua beleza:
Lá uma nota musical simples.
Eu sem ti não posso viver.

Autor: Santa Cruz

quinta-feira, 4 de julho de 2013

NÃO SEI

Não sei o que preciso…

mas sei que vou encontrar,

procuro flores perdidas:

num jardim junto ao mar.

Mas eu sou assim…

procuro ver nas flores:

aquilo que vive em mim;

vivo a bondade a paz e o amor.

Mas também sei beijar…

as minhas eternas flores;

trago dentro de mim:

o mel de um amor-perfeito,

e assim vivo a minha vida.

Coberto de amores…

e das minhas doces flores;

E não admito que façam mal:

as minhas belas e doces flores.

Ainda não descobri aquilo que sou…

apenas sei que vivo:

para os meus amores,

E para as minhas eternas e doces flores.

Autor: Santa Cruz (Diácono Gomes)